Passeio FIOCRUZ
Nossos alunos do 9º ano foram à FIOCRUZ para uma divertida aula passeio de Ciências.
Nossos alunos do 9º ano foram à FIOCRUZ para uma divertida aula passeio de Ciências.
Na última 6ª feira (10/05) nossos alunos da Educação Infantil arrasaram na homenagem às mães.
Foi uma linda comemoração, com muita dança, alegria e emoção!
Agradecemos à todos que participaram, contribuindo para o sucesso da Festa e à vocês, não apenas mães, mas famílias, que nos prestigiaram com sua presença.
Que Deus abençoe a todos!
A formatura dos nossos alunos do 1º ano (2012) foi emocionante…
Usar de castigos físicos na educação das crianças está arraigado em nossa cultura, mas não só nela. É algo histórico e ainda utilizado em outros países, inclusive nas escolas.
Em 2008, um professor do Egito chegou a matar um aluno de tanto bater. O motivo? Não tinha feito a lição de casa. No Brasil, apesar de proibido, ainda se sabe de um ou outro caso nas escolas. Todos já ouviram falar da palmatória. Ela realmente existiu. Quando foi deixada de lado, deu espaço para castigos humilhantes, como ficar atrás da porta por um tempo.
A maioria dos pais já deu algumas palmadas em seus filhos. Mesmo os contrários a essa atitude, um ou outro já usou desse “argumento” diante de alguma situação mais complicada. E quanta culpa carregou por ter agido assim.
Nosso país está de olho nisso. Para tanto, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto conhecido como Lei da Palmada, para inibir ocorrências desse tipo nas famílias. Ele ainda precisa ser aprovado pelo Senado.
A lei prevê a proibição de castigos físicos e outras humilhações contra crianças e adolescentes. Os pais que agirem desse modo deverão ser encaminhados para tratamento e orientação sobre a melhor conduta com os filhos. Como criança é responsabilidade de todos, e nem sempre tem voz para se defender, serão multados os profissionais como médicos, professores e assistentes sociais que souberem de algum caso assim e não o denunciarem.
O Brasil vem avançando em seus cuidados com as crianças. Ainda há muito o que fazer. Basta passar por um farol para ver crianças vendendo ou pedindo coisas.
Porém, a lei só será importante se realmente atingir o propósito de diminuir a violência contra crianças através da orientação às famílias. Caso contrário, simplesmente sendo punitiva, estabelecerá uma relação desigual entre o poder público e elas, justamente o que pretende combater em casos de agressão contra crianças. Assim, as coisas pouco irão mudar.
Criar filhos não é fácil. Numa situação extremada, ou simplesmente por acharem ser o certo, os pais aplicam castigos físicos e por vezes humilhantes à sua prole. Existem aqueles que simplesmente acham que podem fazer o que bem entendem, sem muito propósito. Esses últimos, mais que orientação, necessitam de ajuda psicológica.
O certo é que, ao agirem desse modo, exercem um poder sobre os pequenos, esquecendo da diferença entre eles – de discernimento e tamanho.
Algumas crianças têm tanto medo de seus pais que só o fato de seus nomes serem evocados causa-lhes temor. A preciosa possibilidade de estabelecer o diálogo pautado na confiança, que deve existir entre pais e filhos – excelente momento para orientá-los – cai por terra. Como o diálogo nunca existiu nas pequenas coisas, que dirá em questões mais sérias da vida, que aparecem à medida em que crescem, como a sexual, das drogas e outras.
Além disso, os pais lhes ensinam que as diferenças são resolvidas através da agressão física e verbal, ou castigos insuportáveis. Como muitos pais, que fazem isso com os filhos, sofreram na infância. O círculo da agressão continua e é preciso quebrá-lo.
Criança não é um ser inferior, apenas tem uma condição diferente do adulto. O que em nenhum momento lhe dá o direito de maltratá-la. Nem que seja para o “bem dela”. O dever de pais e responsáveis é o de cuidar e orientar para a vida, possibilitando-lhes que sejam cidadãs independentes e dignas.
Para que a lei não repita com os pais o que eles fazem com seus filhos – usar de punição – ela deve ser instituída, mas com profissionais treinados para orientar pais e responsáveis. Para isso, terão que lidar com seus próprios preconceitos.
A lei é importante. Mas, para que funcione, terá que ser aplicada integralmente, e não simplesmente constar no papel.
Fonte: G1 – Dicas para pais e filhos
Após um ano inteiro dedicado aos estudos para o vestibular, para grande parte dos estudantes não foi dessa vez a entrada na universidade. O sonho do curso superior terá que ser adiado, mas não interrompido.
Muitos veem isso como um sinal de fracasso. Principalmente por terem que fazer o curso preparatório, ou cursinho, às vezes pela segunda ou terceira vez, dependendo da carreira escolhida. Aqueles que desejam fazer medicina sabem bem o que é isso. Por ser muito disputada, o nível de preparo dos estudantes é alto e nem sempre é de primeira que se consegue entrar.
Os estudantes consideram o cursinho um atraso de vida. Ideia por vezes compartilhada pelos familiares, que imaginam ser esse um ano perdido. Ainda mais para aqueles que sempre estudaram em uma escola de nome e, consequentemente, cara.
Esses estudantes carregam o peso de terem que passar no vestibular de uma instituição pública assim que saem do ensino médio. Sentem culpa sobre os pais continuarem custeando seus estudos depois de tanto investimento, seja no cursinho ou numa universidade privada, mesmo que de boa qualidade.
Nem sempre os pais pensam dessa maneira. Muitos passaram por isso e sabem da dificuldade de se conseguir uma vaga numa faculdade pública, sendo necessário ir para uma particular. Porém, a ideia do cursinho é bastante abominada. Por si só ele não tem muito sentido. Pensar assim, no entanto, é desconsiderar todo o ensino médio, que hoje em nossas escolas apenas visa o vestibular.
Longe de ser uma perda de tempo, ele pode significar um momento de organização. Como, por exemplo, decidir o que realmente se pretende fazer da vida, qual profissão seguir.
No ensino médio, devido à necessidade que as escolas têm em aprovar os alunos nos vestibulares, pouco se trabalha com os alunos os aspectos da identidade profissional, e da vida após o colégio. Não saber ao certo o que fazer pode interferir negativamente no desempenho no vestibular.
É interessante notar que alguns alunos, que sempre foram ótimos na escola, não conseguem bons resultados nos processos seletivos universitários. E o que pode ter acontecido? Há chance de que, apesar do esforço e brilhantismo, aspectos da personalidade ainda não estavam maduros o suficiente para enfrentarem essa nova etapa da vida. O que não quer dizer que se boicotaram.
Ainda mais quando se espera que eles sigam carreiras como medicina, engenharia ou direito, tornando-lhes a escolha mais complicada. Nem sempre é isso que querem seguir. Mas, como ir contra a expectativa de todos?
Esse ano (ou mais) de cursinho pode fazer diferença na trajetória profissional, tornando a escolha mais consciente. Quantos não abandonam uma faculdade em seu primeiro ou segundo ano por não se encontrarem na carreira?
Porém, nesse período, o estudante deve buscar saber o que realmente deseja fazer, indo além dos estudos para a prova. Em alguns casos, talvez na maioria deles, um trabalho de orientação profissional é de grande utilidade, quando o jovem poderá realmente se dedicar à escolha da profissão.
Para isso, o apoio familiar é de suma importância. É preciso compreender o quão difícil é tomar decisões que representam para a vida toda, e ter em mente que esse ano de cursinho não é apenas um tempo perdido.
Fonte: G1 – Dicas para pais e filhos
A entrada na escola com poucos anos é um marco na vida das crianças. Significa um importante passo rumo à independência. Elas vão crescendo e avançando em seus estudos. Aos poucos, a idéia de cursarem uma faculdade e enfrentarem o temido vestibular ganha espaço. Aquilo que parecia distante chega rápido.
De certo modo, os estudantes se prepararam a vida inteira para esse exame. Ser aprovado é uma vitória – orgulho dos pais e sensação de ter atingido um importante objetivo. Porém, ele não é um fim em si mesmo e sim a passagem para uma nova etapa, a universidade e tudo o que ela significa. Embora o status de estudante permaneça, o contexto é bem diferente.
Apesar de desejada, essa mudança também é temida. É necessário que o estudante exercite sua autonomia de maneira mais ampla. Ele conquista mais liberdade e, consequentemente, tem mais responsabilidade. Todo aquele ambiente organizado e protegido oferecido pela escola e pela família é menos encontrado na faculdade.
Às vezes, os jovens estiveram por muito tempo em uma mesma instituição, que acabam virando um prolongamento de suas casas. A mesma estrutura física e pedagógica, as mesmas pessoas, profissionais e amigos… Era a garantia de que as coisas estavam sob controle. Eram poucas as surpresas. O próprio grupo social da escola funcionava como rede de apoio para questões acadêmicas e da esfera pessoal.
Isso acaba ficando para trás, e o universitário tem que lidar com essas perdas, inclusive a perda da condição infantil, vivenciando um luto.
Quantas mudanças vão ter que enfrentar? Amigos novos, por vezes de diferentes partes do país. Professores que não os veem mais como crianças, e sim como universitários. Ter que desbravar o espaço físico e lidar com diferenças na maneira de ensinar de cada docente. Deparar-se com idéias e conceitos novos.
As mudanças nem sempre param por aí. Às vezes, até de cidade é necessário mudar, como é o caso dos estudantes que moram em lugares em que a oferta de cursos universitários é mais limitada. Acabam ficando longe de suas famílias, em repúblicas de universitários, com pessoas desconhecidas, e precisam pensar e providenciar até o que vão comer.
Perdas de um lado e coisas diferentes de outro podem tornar difícil a adaptação do estudante, por vezes impedindo-o que siga em frente nos estudos. E, ainda por cima, tendo que se virar sozinho.
Por isso, nem sempre o primeiro ano na faculdade é uma experiência das mais prazerosas. Mas o modo como é encarado e vivido importará para a adaptação ou não a essa nova etapa. E ninguém precisa ser forte e dizer que está tudo muito fácil. Principalmente quando isso não é verdade.
Para tanto, o suporte dado pela família torna-se fundamental. Na idéia de ter que ser adulto, esse recurso nem sempre é buscado, inclusive porque algumas cobram de seus filhos uma maturidade ainda a ser conquistada.
Também não é fácil para os pais verem seus filhos crescendo. No entanto, essa é uma condição natural e necessária. E eles podem ajudar muito.
Como, por exemplo, ouvi-los sem julgamento. Sem dizer coisas que coloquem em dúvida a capacidade deles de enfrentamento. Oferecer-lhes palavras de orientação e estímulo, ajudá-los a terem forças para seguir em frente.
O crescimento de qualquer ser é gradual. Não é porque está na universidade que, num passe de mágica, o jovem se tornou mais adulto. Atrapalhar-se na vida não é privilégio de ninguém. Os filhos ainda vão precisar muito de seus pais, que necessitarão ter a sabedoria de acolhê-los em suas angústias sem impedir que sigam em frente.
Além do mais, passada a primeira impressão, estar na faculdade é experiência enriquecedora e pode ser muito divertida.
Fonte: G1 – Dicas para pais e filhos